Líderes religiosos e representantes de associações islâmicas reúnem-se em defesa do povo palestino
No dia 18 de outubro de 2023, uma reunião de líderes religiosos e representantes de associações islâmicas ocorreu na Mesquita do Brasil, e de lá emitiu-se a seguinte declaração:
Os participantes expressam sua gratidão à Mesquita do Brasil e à Associação Beneficente Islâmica, sob a liderança do presidente Nasser Fares e do vice-presidente Yousef Abbas em São Paulo, por terem liderado a convocação desta reunião de emergência para discutir as últimas atualizações dos eventos em Gaza, na Palestina.
1. Condenação dos crimes brutais cometidos por Israel contra o povo palestino, o legítimo proprietário da terra.
2. Condenação do massacre brutal no Hospital Al-Muadhami, que resultou na morte de centenas de mártires, incluindo médicos, enfermeiros e pacientes que buscaram tratamento para suas feridas e doenças, apenas para serem atacados por aeronaves israelenses. Além disso, a destruição da igreja histórica ao lado do hospital e o assassinato de todos os monges que estavam lá.
3. Condenação do genocídio perpetrado por Israel contra crianças, mulheres, doentes, desamparados e feridos. Por muito tempo, o Ocidente enfatizou os direitos das mulheres, crianças e direitos humanos, mas agora eles concordam com o assassinato em massa na Palestina.
4. Apelam ao governo brasileiro para trabalhar vigorosamente com os países influentes no Conselho de Segurança para interromper o derramamento de sangue em Gaza há 12 dias e formar uma campanha de ajuda humanitária urgente para a Palestina.
5. Condenação do assassinato de civis de todas as partes.
6. Os participantes expressam sua gratidão a muitos membros da sociedade brasileira, incluindo parlamentares, autoridades e outros, por seu posicionamento notável contra o terrorismo representado por Israel.
7. Israel privou os habitantes de Gaza de água, comida, medicamentos, eletricidade e os cercou de todas as direções, construindo o muro racial e mantendo mais de dois milhões de pessoas em um grande cárcere.
8. Elogio à iniciativa do Brasil no Conselho de Segurança de adotar uma resolução de cessar-fogo humanitário para permitir a entrada de ajuda em Gaza, apesar de ter sido vetada pelos Estados Unidos. Além disso, os participantes criticam a flagrante inclinação de certos meios de comunicação brasileiros ao lado de Israel, retratando o agressor como vítima, e apelam pelo menos por imparcialidade e para parar de distorcer os fatos diante do público brasileiro e transmitir a situação como realmente é.
9. Pedem a Deus misericórdia para os mártires na Palestina e uma recuperação rápida para os feridos.
10. Convocam todas as nações do mundo a se opor aos crimes do regime sionista e impedi-lo de cometer violações contra todos os padrões humanitários.
11. O povo palestino é o dono da terra. A Palestina é sua terra e pátria. Há cem anos, Israel não existia, mas a Grã-Bretanha, com o apoio do mundo ocidental, deu à força a terra da Palestina aos judeus. Isso é um roubo e uma violação dos direitos dos palestinos. Quando os palestinos pediram sua terra de volta, foram mortos, expulsos e sofreram massacres. Isso inclui ataques ao Monte do Templo e a falta de respeito pelos acordos de paz.
12. Condenam o deslocamento forçado dos palestinos de suas terras.
13. Chamam todos os pregadores, líderes de associações de caridade, centros islâmicos, comunidades islâmicas e cidadãos brasileiros a participarem maciçamente na marcha pacífica que será realizada no próximo domingo, condenando a agressão sionista a Gaza.