Alfabeto e pronúncia são desafios iniciais para quem quer aprender árabe

Qui, 18/08/2005 - 17:50
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Conheça um pouco mais sobre o ensino do idioma e os métodos utilizados por professores de cursos aberto ao público. Veja também indicações de cursosPronúncia e o alfabeto fazem parte do aprendizado inicial do idioma árabe, ainda mais para aqueles que vivem em um país que fala português, língua de origem latina. Michel Sleiman, professor do departamento de Língua e Literatura árabe da USP, ministra desde o dia 17 de agosto o curso “Introdução à Língua Árabe (alfabetização e nível básico)”. O curso realizado pelo Serviço de Cultura e Extensão Universitária da FFLCH, que conta também com a coordenação da professora Safa Jubran, pretende “ser um começo, com a alfabetização e também com a demonstração da gramática básica, os aspectos gráficos das letras árabes”, conta Sleiman. A partir daí, diz o professor, o aluno pode buscar estudos mais aprofundados da língua árabe. Um dos pontos que funcionam como conhecimento de base é a dimensão fonológica do idioma, diferente da do português. O sírio Georges Fayez Khouri, que dá aulas de árabe no Club Homs, diz que nos primeiro quatro meses de curso, dá maior atenção ao ensino da conversação em árabe. Somente depois desse período, que dá início ao ensino da escrita. Ele diz que o curso serve de base para quem quer aprender a gramática mais aprofundada. Foued Saâdaoui, que dá aulas particulares no Rio de Janeiro, explica que, apesar das diferenças entre o árabe e o português, “a língua é um fenômeno social, comum a todos por ser um instrumento de comunicação”. Desse modo, um dos primeiros passos de Foued é fazer o aluno entender que “em qualquer língua há um pronome”. ÁRABE CLÁSSICO – O árabe geralmente ensinado nos cursos no país é o clássico. A secretária do Centro Cultural árabe-sírio, Rukaia Escandar, explica que isso é natural, já que, como comparação, o árabe popular é como se fosse o português coloquial. Para Foued, o árabe que ensina é um “árabe que não é o das poesias antigas, um árabe que não envolve nem sotaques nem gírias específicas de cada região”. Já Georges, sírio, diz que ensina o árabe que se fala na Síria e no Líbano, que entre si têm poucas diferenças. No entanto, ele admite que o árabe desses dois países é muito mais próximo do árabe clássico, diferente do que se fala no Marrocos, uma versão da língua que sofreu influência das tribos berberes do norte africano. É como entendermos, por exemplo, a diferença entre os dialetos que se falam no norte e no sul Itália. Muitas vezes uma população do sul não entende o que fala outra do norte. MAIS INFORMAÇÕES SOBRE CURSOS: - Abertos ao público em geral: Centro Cultural Árabe-Sírio (parte da missão diplomática do Estado árabe-sírio, único em todo o continente americano)- EM SÃO PAULO Duração: 1 ano e meio (3 módulos de 4 meses cada) Dias e horários: de segunda e quarta ou terça e quinta, das 17h às 21h Preço: Gratuito Tel: 3259-4880 Club Homs – EM SÃO PAULO Duração: 1 ano Dias e horários: quartas, das 19h às 21h para os iniciantes, e das 17h às 20h. Às quintas, das 18h30 às 20h30 para o nível intermediário. Preço: R$ 60 de inscrição e R$ 60 de mensalidade. - Aulas particulares: Foued Ben Hédi Saâdaoui – NO RIO DE JANEIRO Acerto com o professor Contato: (21) 3181.5138 (residência) - (021) 9309-7183; E-mail: tradutor1973@hotmail.com - Clubes (só para sócios): Clube Monte Líbano – SÃO PAULO Preço: acertar direto com o professor Esporte clube sírio – SÃO PAULO Preço: acertar direto com o professor