A Irmandade Mulçumana, principal força em ascensão no país, é atualmente a maior ameaça aos interesses do Exército. Agora é a vez de o Egito experimentar um “governo islâmico”.
Isabelle Somma é jornalista, tradutora, doutoranda no Departamento de História Social da Universidade de São Paulo (USP) e bolsista do CNPq
A Irmandade Mulçumana, principal força em ascensão no país, é atualmente a maior ameaça aos interesses do Exército. Agora é a vez de o Egito experimentar um “governo islâmico”.
Quase 60 anos depois do início de uma série de governos militares que se mostraram sangrentos, ineptos e cruéis, a população egípcia se levantou em massa contra o regime. Mas a pergunta é: por que somente agora, logo após a revolta popular que derrubou a ditadura de Ben Ali na Tunísia?