Espetáculo teatral “Salamaleque” volta ao palco e ajuda refugiados
O espetáculo aborda aspectos significativos da cultura árabe a partir da troca de correspondências entre um casal de imigrantes sírios. Com texto de Alejandra Sampaio (do Núcleo de Leitura do Capobianco) e Kiko Marques (Prêmios Shell, APCA, Aplauso Brasil e Qualidade Brasil pela encenação de 2013); direção de Denise Weinberg e Kiko Marques e direção de produção de Fernanda Capobianco (gestora do Instituto Cultural), Salamaleque é fruto de cinco anos de pesquisa. Resgata as cartas de amor trocadas entre dois imigrantes, os avós da atriz Valéria Arbex – Nicolau Antônio Arbex e Nadime Neif Name – durante o período do noivado, na década de 1930 (que tiveram suas vidas cruzadas após a chegada ao Brasil).
Com duração de 60 minutos e capacidade para 35 pessoas, os ingressos são distribuídos uma hora antes da apresentação. O teatro receberá doações a serem encaminhadas aos seguintes institutos que ajudam refugiados: ADUS – Instituto de Reintegração do Refugiado no Brasil (recebe itens de material escolar para aulas de português – caneta, lápis, caderno, livros infantis), Oasis Solidário (fraldas, trigo para quibe, farinha de trigo, lentilha, grão-de-bico) e Centro de Acolhida ao Imigrante (todos os tipos de doações exceto alimentos perecíveis).
Cozinha como cenário
A ambientação da peça reproduz a cozinha de um galpão abandonado na rua Florêncio de Abreu, na região da rua 25 de Março, em São Paulo. Nesse cenário, a atriz prepara os pratos durante a encenação. Entre pastas de grão-de-bico, água aromatizada e pão com zátar, Elizete recebe o público na cozinha da sua infância. Por meio da memória da personagem, o espectador é convidado a sentar-se à mesa e compartilhar das muitas histórias de vida trazidas junto com aromas, cores e temperos das especiarias da culinária árabe. No final do espetáculo, os quitutes são servidos para a plateia.
Salamaleque tem consultoria gastronômica de Graziela Scorvo Tavares; cenografia e figurinos de Chris Aizner; iluminação de Guilherme Bonfanti; e trilha sonora instrumental original de Sami Bordokan. Em parceria com o irmão William Bordokan, ele concebeu músicas inspiradas nas canções do folclore sírio-libanês do começo do século 20, com alaúde, derbaki e nai (percussão e flauta árabes, respectivamente).
Ficha técnica
Idealização do projeto: Valéria Arbex. Realização e Coordenação Artística: Cia.Teatral Damasco. Direção: Denise Weinberg e Kiko Marques. Dramaturgia: Alejandra Sampaio e Kiko Marques. Atriz: Valéria Arbex. Cenografia e figurinos: Chris Aizner. Trilha sonora original: Sami Bordokan. Iluminação: Guilherme Bonfanti. Consultoria gastronômica: Graziela Scorvo Tavares. Cenotécnico: Mateus Fiorentino. Produção: Carol Vidotti, Rosana Maris e Melissa Rudalov. Assessoria de imprensa: Fernanda Teixeira / Arteplural. Projeto gráfico e ilustrações: Aida Cassiano. Glossário árabe / português: Mamede Jarouche. Operação de som e luz: Fernanda Guedella, Adriana Dham e Ricardo Barbosa (stand-in).
Serviço:
Peça teatral Salamaleque
Temporada: de 23 de janeiro a 12 de março de 2016
Sábados, 16h e 20h, e domingos, às 16h (exceto Carnaval, dias 6/02 e 7/02).
Entrada gratuita. Distribuição de ingressos uma hora antes da apresentação.
Duração: 60 minutos. Capacidade: 35 lugares. Classificação: 12 anos
Instituto Cultural Capobianco
Rua Álvaro de Carvalho, 97 – Centro – São Paulo - Telefone: (11) 3237-1187
Institutos que serão beneficiados e itens que podem ser doados no teatro: ADUS - Instituto de Reintegração do Refugiado no Brasil (recebe itens de material escolar para aulas de português – caneta, lápis, caderno, livros infantis); Oasis Solidário (fraldas, trigo para quibe, farinha de trigo, lentilha, grão-de-bico) e Centro de Acolhida ao Imigrante (todos os tipos de doações exceto alimentos perecíveis).