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Uma pequena história do vizir judeu de Abd al-Rahman III “ Seja de vosso conhecimento, senhor, Que nossa terra é chamada Sefarad/Na Língua Sagrada, ao passo que Os cidadãos ismaelitas chamam-na de al-Andaluz, E o reino chama-se Córdoba. *(Hasdai, o filho de Isaac, filho de Ezra, um dos filhos exilados de Jerusalém que agora vive em Sefarad)
Sex, 24/03/2006 - 00:00
Mercadores, homens do saber, poetas, observadores do movimento lunar contam que Córdoba era a cidade mais deslumbrante da Europa medieval. No século X, a Qurtuba do califado de Abd al Rahman III tinha água corrente, que chegava pelos aquedutos de herança romana.
Sex, 24/03/2006 - 00:00
A visão de Ibn Hazm, poeta do século XI, do califado de Córdoba se liga aos versos de Camões e à contemporaneidade de Borges
Qui, 23/03/2006 - 00:00

Nos tempos pré-islâmicos, ao chegar em Meca, era possível encontrar poemas “pendurados” pela cidade. Entre sombra e luz perpassam versos, a poética da gente aguerrida do deserto das arábias.

Qua, 22/03/2006 - 00:00

Conheça poemas que surgem no Alandaluz árabe

A poesia árabe navega por inúmeras facetas da dimensão humana, do amor espiritual até as paixões e o humor de Ibn Quzman.

Qua, 22/03/2006 - 00:00
O Alandaluz sem poesia e poetas não poderia ser incluído na Idade Média dourada. O poeta era figura eminente. Um político, um jurista ou qualquer ser elegante tentaria poemas. Fazer versos era qualidade notável mesmo para aqueles de caráter duvidoso, como Ibn Ammar, vizir de Al Mutamid, rei da taifa de Sevilha. Fazedor de versos e trapaças, chegou a apostar a independência de Sevilha num tabuleiro de xadrez. Mas essa é uma outra história. Como poeta, Ibn Ammar compôs "O colar único" e Ibn Hazm, "O colar da paloma" e quem conta o poema é Michel Sleiman. (Lelia Maria Romero)
Ter, 21/03/2006 - 00:00
"Uma palmeira ergue-se no centro de Rusafa Nascida no poente, longe das terras das palmeiras Disse-lhe: como somos parecidos, tão longe em nosso exílio, Há tanto separados da família e dos amigos Você lança suas raízes num solo onde é estranha E eu, como você, estou tão longe de minha terra"(poema de Abd al Rahman I pouco antes de sua morte, em 788)
Seg, 20/03/2006 - 00:00

Uma viagem pelo Alandaluz de uma época distante

CONTAM QUE... Certa feita, José Saramago escreveu que a península ibérica se deslocou da Europa, e essa fratura, mais colheu os cacos que estilhaçou, mais juntou que separou, passou a península à limpo.

Sáb, 18/03/2006 - 00:00
A invasão militar israelense da cidade de Jericó, na Cisjordânia, ocorrida dia 14 último, tinha um objetivo primordial: provocar uma nova escalada de violência na região. Os cinco prisioneiros políticos seqüestrados na operação são, de fato, vítimas pela segunda vez da mesma política israelense de instigar a violência com fins políticos.
Qui, 16/03/2006 - 21:00
Um fato entristeceu profundamente os muçulmanos do mundo inteiro no início deste ano: um jornal da Dinamarca publicou caricaturas ofensivas do Profeta Muhammad (que a paz esteja com Ele e sua Purificada Descendência), no que foi secundado por diversos periódicos europeus. A justa revolta dos muçulmanos foi respondida com o argumento de que a ação do cartunista estava respaldada...
Qui, 16/03/2006 - 21:00
“Antes de o Mediterrâneo vir a São Paulo, na mostra do Sesc, Daniel Barenboim disse: "diante de uma sinfonia de Beethoven somos todos iguais". A afirmação do maestro nos torna próximos dos músicos judeus, libaneses, egípcios, jordanianos, sírios, tunisianos. "Não se trata de um projeto político porque trabalhar com arte é ir além", completou o maestro. E fomos além. Em agosto o sol do Mediterrâneo desembarcou em São Paulo com filmes, imagens e músicas: o Ensemble Al-Kindî, conjunto de música clássica árabe, com gente da Síria, Egito e França; a Orquestra Mediterrânea, formada por músicos de 21 países e regida por 3 brasileiros. Quem não viu, perdeu. O "Mediterrâneo somos nós", propagou o folheto do Sesc e aqui, a caminho da primavera, sintonizados com Beethoven e sons trópico-mediterrâneos, não estamos interessados em fronteiras. O Mediterrâneo que é um mar fechado, se abre em Gibraltar e se mistura ao oceano, as água atlânticas que nos une. Essa me parece uma boa história para viver.”
Qui, 16/03/2006 - 00:00

Juiz de Fora não viveu uma situação tão diferente da ocorrida em outros centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, no que diz respeito à inserção e adaptação de imigrantes sírios e libaneses e seus descendentes na sociedade.

Qui, 09/03/2006 - 21:00
É sexta-feira de carnaval e em plena São Paulo os blocos passam na rua ao lado da minha casa e não consigo mais trabalhar. A interrupção me trouxe um questionamento: é a língua, religião e etnia que nós faz uma nação ou o fato de compartilharmos características culturais, ou os dois juntos? Eu explico o que esse texto faz aqui, em um site sobre cultura árabe:
Sex, 03/03/2006 - 11:00
A hegemonia ocidental trouxe consigo uma história reescrita. Quem ganha não somente leva o botim, mas também o direito de reinterpretar o mundo a partir da sua vitória. O poder é o poder das armas e do dinheiro, mas também o poder da palavra. Conforme Walter Benjamin, nessas condições, nem o passado está seguro, ele é abalado permanentemente pela ótica dos novos vencedores.
Sex, 03/03/2006 - 09:00

Muitas são as leituras que se estão fazendo acerca das reações muçulmanas contra as charges da figura de Maomé. Das que li, ao meu ver, nenhuma delas apontou o cerne da questão; quem mais se acercou foi Mauro Santayana aqui no JB. Precisamos ir mais a fundo na análise, pois ela esconde o estopim de uma provável guerra de civilizações.

Qui, 02/03/2006 - 21:00

As reações em todo mundo sobre as caricaturas do profeta Muhammad tomaram, na semana passada, uma dimensão que poucos poderiam supor. Apesar de todas as tentativas de entender ou resolver o conflito gerado, não há ainda muita clareza sobre em que resultará tudo isso. No entanto, uma coisa é certa: não se trata de um conflito entre o ocidente e o mundo islâmico.

Qui, 23/02/2006 - 21:00

Em julho do ano passado, uma revista brasileira, “Aventuras na História”, publicou capa com uma ilustração de Muhammad. A matéria, de minha autoria, contava a história do Profeta que revolucionou a história de um povo (o árabe) ao dar-lhes um código de leis em forma de mensagem religiosa.

Qua, 15/02/2006 - 22:00
Eyal Pundak Sagie, israelense e estudante de Literatura na Universidade de Tel Aviv, se recusou a servir no exército de Israel. Ele é membro do “The Active Students Forum”. No mês de outubro, em uma parceria entre o ICArabe e a “Faculty for Israeli-Palestinian Peace”, Eyal falou à comunidade acadêmica de São Paulo, ao lado do palestino Salah Haboob, sobre o conflito na região.
Qui, 15/12/2005 - 22:00

Edward Said tem um significado especial para a vida das pessoas que participaram e contribuíram para a publicação do livro 'Edward Said: trabalho intelectual e crítica social'. E pode-se perceber isso ao ler a coletânea de artigos a ser lançada no próximo dia 13 de dezembro, que, além de mostrar a pessoa e a obra do intelectual palestino, apresenta muitos significados para o seu legado.

Qui, 08/12/2005 - 22:00
Nem tsunami nem Katrina: em novembro, a Europa – ou, mais particularmente, a França - foi sacudida por um vendaval bem mais previsível e pleno de conseqüências sociais e políticas, não originário das profundezas oceânicas, mas da miserável periferia parisiense. O estopim da revolta, protagonizada por adolescentes, foi aceso no dia 27 de outubro...
Sex, 25/11/2005 - 22:00