Não foi apenas o interesse do público brasileiro pelo cinema árabe que cresceu, ao longo dos nove anos da Mostra Mundo Árabe de Cinema do ICArabe. Com as produções brasileiras em seu radar, o Egito tem até uma plataforma criada por cinéfilos para se conectar com diretores brasileiros, como conta a cineasta Marianne Khoury, que está no Brasil para lançar “Zelal”, o primeiro registro cinematográfico de um hospital psiquiátrico no Egito. Marianne participará, na sessão “Cinema Egípcio Contemporâneo”, da mesa de debate “Cinema e Pathos”, neste sábado, dia 30 de agosto, às 18h, após a exibição do filme “Zelal”, com mediação de Soraya Smaili, curadora da Mostra Mundo Árabe de Cinema. Em entrevista ao ICArabe, a diretora, que por mais de três décadas foi uma colaboradora muito próxima do grande cineasta egípcio Youssef Chahine e atualmente dirige a Misr Film Focus e participa do júri de inúmeros festivais como Roterdan, Abu Dhabi e Milão, entre outros, também fala sobre o cada vez mais importante papel que a mulher exerce no cinema e nas sociedades árabes. Leia a seguir: